Somos convidados a vir
a Jesus para três fins:
MATEUS
CAPÍTULO 11
João Batista (1-19).
Um ministério que termina encontra um ministério que começa (1-3). O recado de João Batista revela certa
decepção. O reino não se manifestou tal qual ele esperava.
Jesus aponta alguns
dos benefícios mais evidentes do seu próprio ministério (4-6) e depois (7-19)
dá testemunho da nobreza espiritual do profeta que jazia na masmorra de
Herodes.
Notemos algumas das
características que tornam João Batista um grande Profeta:
a) Seu caráter
intransigente.
b) Seu ofício exaltado;
mais que um profeta: Um precursor de Cristo.
c) Seu alto
privilégio: O de ver os céus abertos sobre Jesus.
d) Sua maravilhosa
mensagem em chamar uma nação ao arrependimento, e apontar o Messias.
e) Seu paciente
sofrimento às mãos de Herodes.
f) Sua morte de
Mártir.
“Contudo, quem é
menor no reino, é maior do que ele.
Quem, mediante o renascimento, entra na nova criação é maior que o melhor que
os anteriores, assim como nenhum membro do reino animal é comparável a outro da
raça humana” (Goodman).
Alguém pode pedir mais
explicação do versículo 11, “aquele que é menor no reino dos céus é maior do
que ele”.
Traduzimos o seguinte:
“ No que diz respeito aos privilégios, o menor crente nesta dispensação é maior
que o chefe da dispensação anterior. A diferença é determinada pela distância
entre o Evangelho e a Lei.” ( Scorggie)
Podemos fazer uma relação dos pontos de superioridade do
cristão de hoje ao maior dos profetas da velha dispensação. Ele descansa numa
obra redentora consumada; conhece a Deus como Pai bondoso, revelado em Cristo;
no seu serviço tem parte no jugo de Cristo; tem a esperança de um glorioso
porvir na companhia de seu Salvador, etc.
“Pode haver duas
interpretações do versículo 12, uma exterior e outra interior. Na primeira, os
inimigos de Jesus e João são os ‘violentos’ que violentamente rejeitam o reino;
na segunda, os ‘violentos’ são aqueles que apesar de oposição, se esforçam para
entrar nele” (Gray)
Mas o dr. Bullinger
prefere a tradução: “Desde os dias de João Batista, o reino de Deus se impõe
[ao povo] e os energéticos lançam mão dele”.
Notemos o testemunho
que Jesus dá de João Batista:
“a) Mais que um
profeta. Fala dele como “Meu mensageiro”, um precursor para anunciar a sua
vinda.
b) Não era uma cana
abalada pelo vento; não era nenhum volúvel, e sim um espírito forte.
c) O maior dos que têm
nascido de mulher, por isso o maior dos homens, a não ser, talvez, Adão, o
único que não nasceu de mulher.
d) Elias. Isto é, nele
se cumpriu a profecia de Malaquias 4.5, como está confirmado em Lucas 1.17 ”
(Goodman).
Soberania divina e
responsabilidade humana (20-30). Do equilíbrio destas duas coisas depende a
balança da verdade. O ensino de nosso Senhor conserva perfeitamente este
equilíbrio. Cada alma remida dá glória a Deus. Cada alma perdida sabe que é
responsável pela sua escolha pecaminosa.
a) Para descansar, o
que importa descanso da consciência, da culpa do pecado, descanso da mente, do
receio do castigo, descanso da vontade, do domínio e tirania do pecado,
descanso do coração no amor de Cristo.
b) Para tomar seu
jugo, isto é, submeter-nos em obediência à sua disciplina. A liberdade,
temo-la somente na submissão.
c) Para aprender dele,
pois em salvar-nos o Senhor propõe santificar-nos. Nossa tríplice
bem-aventurança está em achar descanso Nele, prestar-lhe obediência e ser
conforme a sua semelhança (Goodman).
Deste capítulo
aprendemos que podem acontecer coisas que desanimam a servo de Deus (v.3), mas
Jesus convida a tomar sentido do seu poder, e esperar (vv.4-6). Que Ele pode
discernir grandeza apesar de haver um aspecto de humilde (v .11). Que Ele
reprova o espírito queixoso (vv. 16-19). Que trabalhar com Ele é uma ocupação
“suave e leve”.
O grande convite do
evangelho é um tríplice apelo: “Vinde a mim; tomai meu jugo; aprendei de mim”.
Abrange toda a extensão da vida cristã : Salvação – serviço – santificação.
Proposta emenda de
tradução (v.23 –V-B.). Preferir Almeida:
“E tu, cafarnaum, que te ergues até aos céus” ( R.54).
Nenhum comentário:
Postar um comentário