segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

MATEUS CAPÍTULO 11


Somos convidados a vir a Jesus para três fins:

MATEUS
CAPÍTULO 11
João Batista (1-19). Um ministério que termina encontra um ministério que começa (1-3).  O recado de João Batista revela certa decepção. O reino não se manifestou tal qual ele esperava.
Jesus aponta alguns dos benefícios mais evidentes do seu próprio ministério (4-6) e depois (7-19) dá testemunho da nobreza espiritual do profeta que jazia na masmorra de Herodes.
Notemos algumas das características que tornam João Batista um grande Profeta:
a) Seu caráter intransigente.
b) Seu ofício exaltado; mais que um profeta: Um precursor de Cristo.
c) Seu alto privilégio: O de ver os céus abertos sobre Jesus.
d) Sua maravilhosa mensagem em chamar uma nação ao arrependimento, e apontar o Messias.
e) Seu paciente sofrimento às mãos de Herodes.
f) Sua morte de Mártir.
“Contudo, quem é menor  no reino, é maior do que ele. Quem, mediante o renascimento, entra na nova criação é maior que o melhor que os anteriores, assim como nenhum membro do reino animal é comparável a outro da raça humana” (Goodman).
Alguém pode pedir mais explicação do versículo 11, “aquele que é menor no reino dos céus é maior do que ele”.
Traduzimos o seguinte: “ No que diz respeito aos privilégios, o menor crente nesta dispensação é maior que o chefe da dispensação anterior. A diferença é determinada pela distância entre o Evangelho e a Lei.” ( Scorggie)
Podemos fazer  uma relação dos pontos de superioridade do cristão de hoje ao maior dos profetas da velha dispensação. Ele descansa numa obra redentora consumada; conhece a Deus como Pai bondoso, revelado em Cristo; no seu serviço tem parte no jugo de Cristo; tem a esperança de um glorioso porvir na companhia de seu Salvador, etc.
“Pode haver duas interpretações do versículo 12, uma exterior e outra interior. Na primeira, os inimigos de Jesus e João são os ‘violentos’ que violentamente rejeitam o reino; na segunda, os ‘violentos’ são aqueles que apesar de oposição, se esforçam para entrar nele” (Gray)
Mas o dr. Bullinger prefere a tradução: “Desde os dias de João Batista, o reino de Deus se impõe [ao povo] e os energéticos lançam mão dele”.
Notemos o testemunho que Jesus dá de João Batista:
“a) Mais que um profeta. Fala dele como “Meu mensageiro”, um precursor para anunciar a sua vinda.
b) Não era uma cana abalada pelo vento; não era nenhum volúvel, e sim um espírito forte.
c) O maior dos que têm nascido de mulher, por isso o maior dos homens, a não ser, talvez, Adão, o único que não nasceu de mulher.
d) Elias. Isto é, nele se cumpriu a profecia de Malaquias 4.5, como está confirmado em Lucas 1.17 ” (Goodman).
Soberania divina e responsabilidade humana (20-30). Do equilíbrio destas duas coisas depende a balança da verdade. O ensino de nosso Senhor conserva perfeitamente este equilíbrio. Cada alma remida dá glória a Deus. Cada alma perdida sabe que é responsável pela sua escolha pecaminosa.
a) Para descansar, o que importa descanso da consciência, da culpa do pecado, descanso da mente, do receio do castigo, descanso da vontade, do domínio e tirania do pecado, descanso do coração no amor de Cristo.
b) Para tomar seu jugo, isto é, submeter-nos em obediência à sua disciplina. A liberdade, temo-la  somente na submissão.
c) Para aprender dele, pois em salvar-nos o Senhor propõe santificar-nos. Nossa tríplice bem-aventurança está em achar descanso Nele, prestar-lhe obediência e ser conforme a sua semelhança (Goodman).
Deste capítulo aprendemos que podem acontecer coisas que desanimam a servo de Deus (v.3), mas Jesus convida a tomar sentido do seu poder, e esperar (vv.4-6). Que Ele pode discernir grandeza apesar de haver um aspecto de humilde (v .11). Que Ele reprova o espírito queixoso (vv. 16-19). Que trabalhar com Ele é uma ocupação “suave e leve”.
O grande convite do evangelho é um tríplice apelo: “Vinde a mim; tomai meu jugo; aprendei de mim”. Abrange toda a extensão da vida cristã : Salvação – serviço – santificação.

Proposta emenda de tradução (v.23 –V-B.). Preferir  Almeida: “E tu, cafarnaum, que te ergues até aos céus” ( R.54).

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