sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

ROMANOS 6

ROMANOS
CAPÍTULO 6
O assunto de Romanos até 5.11 é justificação dos pecados.  De 5.12 a 8.13 é libertação do pecado. Podemos dizer que os pecados são os frutos, e o pecado a árvore que os produz.
Scofield divide o capítulo:
1.10 - Libertação pela união com Cristo na sua morte e ressurreição.
11-13 - Libertação por contar-se a vida antiga como morta, e por submeter a vida nova a Deus.
14- 7.6 - Libertação por não estar debaixo da Lei, mas sujeito ao governo do Espírito Santo.
O leitor estudioso talvez deseje entender melhor, no versículo 3, a expressão traduzida: "batizados em Cristo", semelhante a 1 Coríntios 10.2: "batizados em Moisés".
Em ambos os casos a preposição grega é "eis", significando, geralmente, para dentro, a, com a ideia de movimento. Assim podemos melhor traduzir "a Cristo",  "a Moisés", ou, parafraseando, "todos quanto fomos batizados para nos unir a Cristo, fomos batizados para nos unir à sua morte".
No batismo, na nuvem, no mar, os israelitas foram identificados com Moisés, o Capitão da sua salvação; semelhantemente, a pessoa que recebe o batismo cristão é matriculada como discípulo de Cristo, para este ser o Capitão da sua salvação.
Livre do pecado (1-10).. Notemos neste trecho as três coisas que "sabemos": 1) Que nosso batismo a Cristo nos identificou com Ele, de maneira que a sua morte figura como nossa; 2) que nosso "homem velho" - o que éramos como descrentes -  foi com Ele crucificado; 3) que não temos mais nada com o pecado (9.10). Como Cristo, havendo morrido, não tem mais preocupação com o pecado  (nem para enfrentá-lo, sofrê-lo ou expiá-lo mais), nós também temos o direito e privilégio de considerar o pecado como coisa passada na nossa experiência.
No versículo 1 o apóstolo considera um possível ensino errado: que a abundância da graça divina pode ser alegada pelos perversos como desculpa para continuarem no pecado! Com vários argumentos, Paulo reprova energicamente semelhante ideia iníqua.
No versículo 7 notemos que quem morreu "está justificado do pecado" (não dos pecados). Ninguém pode arguir um cadáver de ter maus desejos ou um coração depravado.
Fruto para santificação (11-23). As duas coisas que devemos "considerar" no versículo 11 merecem ser ponderadas separadamente, e depois na sua relação uma a outra, pois não podemos efetivamente considerar-nos "mortos ao pecado" (uma coisa negativa) sem considerar-nos "vivos para Deus"( uma coisa positiva e contínua).
Nos versículos 12,13 temos dois elementos negativos e dois positivos de muita importância na santificação da vida.
Notemos no versículo 14 como o apóstolo considera uma apreciação da graça de Deus como meio efetivo para combater o domínio do pecado.
Vemos no versículo 15 o N.T. contrastado com o V.T. Toda a nação de Israel estava debaixo da Lei como norma da sua vida, e como base para poder merecer a bênção divina.
No cristianismo estamos "debaixo da graça" e Deus nos abençoa. não por achar bondade em nós, mas por achar toda a satisfação em Cristo, em quem somos aceitos.
Os versículos 16-18 referem-se à apresentação dos nossos membros a Deus, para seu serviço, como outro meio de sermos libertados do pecado. Esta apresentação - referida também no capítulo 12.1 - deve ser feita solenemente no começo da nossa carreira cristã, e recordada diária e continuamente durante toda a vida.
O versículo 19 pode começar: " Falo a linguagem da nossa vida comum, devido à fraqueza da vossa carne" (C.H. 512).

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