sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

INTRODUÇÃO

ROMANOS
INTRODUÇÃO
Esta epístola foi escrita por Paulo para os cristãos em Roma no mês de fevereiro de 58 d.C., em Corinto, na casa de um abastado crente chamado Gaio (16.23). Paulo teve como escrevente Tárcio (16.22). A carta foi levada a Roma pela viúva Febe, que ia ali tratar de seus negócios particulares (16. 1,2).
"Esta carta tem sido sempre considerada a obra-prima do apóstolo Paulo, tanto pelo seu valor intelectual como teológico, e os homens mais iminentes a têm apreciado sobremaneira. Diz-se que Crisóstomo ouvia a leitura dela uma vez por semana; Coleridge a considerou 'o livro mais profundo jamais escrito'. Calvino disse que ela 'abria as portas de todos os tesouros da Escrituras'; Lutero a chamou 'o principal livro do N.T. e o Evangelho mais puro'; e Melâncton, para a compreender melhor, copiou-a duas vezes com seu próprio punho. Godet a intitulou 'a catedral da fé cristã'" (Lee).
Em cada epístola devemos verificar se foi escrita a pessoas conhecidas ou desconhecidas, e notar a diferença de tratamento em cada caso. Gálatas foi escrito o crentes bem conhecidos, e por isso o apóstolo apela para a sua autoridade espiritual. Romanos, a desconhecidos, e o apóstolo não usa de autoridade alguma, mas sim de argumentos bíblicos e razões lógicas.
Embora fosse uma carta dirigida a romanos- gentios -, vemos que entre os crentes em Roma havia, evidentemente, um grande número de judeus convertidos. Por isso o apóstolo refere-se constantemente aos fatos do V.T.
Podemos resumir o sentido da Epístola em uma frase, dizendo que trata da doutrina do Evangelho.
Muita gente usa a medicina sem ter nenhum conhecimento da ciência médica, e também muita gente espera salvação em Cristo sem ter estudado a doutrina do Evangelho. Para tais pessoas, Romanos é uma iluminação.
Romanos ensina as verdades que se referem ao crente na vida individual - perdão, justificação, etc - e nada ensina da igreja.
Coríntios ensina as verdades que se referem aos crentes reunidos na igreja - Fraternidade, ministério, culto, etc. Precisamos primeiro aprender o que é individual, para depois apreciar o que é coletivo. Por isso podemos bem começar com Romanos.
"A Epístola aos Romanos pode ser dividida em três partes: 1) A ruína universal pelo pecado da raça humana, e o remédio da Redenção (caps. 1 a 8). 2) A revelação do Evangelho aos judeus (caps. 9 e 11). 3) A vida cristã que se vê nos que abraçam o Evangelho (caps. 12 a 16)" (Goodman).
ANÁLISE DE ROMANOS
Saudação (1.1-7).
Introdução (1.8-15)
Parte I. Doutrinária (1.18 a 8.39).
A justiça de Deus com referência aos pecados a ao pecado.
1. Tema: Condenação (Cap. 1.18 a 3.20).
a) Os gentios sob condenação (1.18-32).
b) Os judeus sob condenação (2.1 a 3.8).
c) O mundo sob condenação (3.9-20).
2. Tema: Justificação (cap. 3.21 a 5.11).
a) A base da justificação: a graça de Deus (3.21-26).
b) O meio da justificação: nossa fé (3.27 a 4.25).
c) Os efeitos da justificação: amor e vida (5.1-11).
Suplementar (5.12-21)
Condenação e justificação referidas às suas origens históricas em Adão e em Cristo.
3. Tema: Santificação (Cap. 6.1 a 8.11).
a) O princípio da Santidade (6.1-11). Morte e ressurreição de Cristo.
b) A prática da santidade (6.12 a 7.6). O  reconhecimento das novas relações e o abandono delas.
c) O impedimento à santidade (7.7-25). A atividade interior do pecado e do egoísmo.
d) O poder da santidade (8.1-11). O domínio ininterrupto do Espírito de Deus.
4. Tema: Glorificação (8.12-30).
a) A evidência da glória vindoura (12-17).
b) A expectação da glória vindoura (18.27).
c) A certeza da glória vindoura (28-30). Suplementar (8.21-39).
"Da condenação à glorificação", celebrado numa canção triunfante.
Parte II Dispensacional (Caps. 9 a 11).
A justiça de Deus em relação à vocação de Israel.
1. A eleição de Israel (9.1-29).
2. A rejeição de Israel (9.30 a 10.21).
3. A conversão de Israel (11.1-32).
Doxologia (11.33-36).
Parte III prática (caps. 12 a 16).
A justiça de Deus em relação à vida diária.
1. Exortações práticas (caps.12 e 13).
a) Concernente a deveres espirituais, sociais e civis (12.1 a 13.7); Segredo e motivo (13.8-14).
b) Concernente ao exercício do amor cristão e da liberdade cristã (14.1-23).
2. Explicações pessoais (15.14 a 16.24).
Doxologia (16.25-27) - (Scroggie).
A MENSAGENS DE ROMANOS
Nosso espaço não permite traduzir toda a "mensagem" que o dr. Scroggie escreveu. Damos apenas o começo, que diz:
"Depois de uma breve, mas significativa saudação e introdução, anuncia-se a proposição principal: que, no Evangelho, que é para todos os homens, a justiça de Deus é revelada. O desenvolvimento deste tema está em três partes: a primeira, doutrinária, em que a justiça divina se vê em relação aos pecados e ao pecado; em segunda, dispensacional, em que essa justiça é vista com relação à chamada de Israel; e a terceira, prática, em que a justiça é contemplada em relação à vida prática. Assim apresentam-se três problemas: a) Como pode Deus ser justo, e justificar o pecador? b) Como pode Deus ser justo , e rejeitar o seu povo antigo? c) Como e em que medida pode a justiça de Deus influir nas experiências da vida diária? Estas são as três coisas que devem prender a nossa atenção.
1. A solução do problema doutrinário. Nesta parte da Epístola, quatro grandes verdades se apresentam detalhadamente - verdades que constituem as bases do cristianismo, e sobre as quais toda a genuína experiência cristã deve descansar:
a) A verdade concernente à condenação.
a) A verdade concernente à justificação.
c) A verdade concernente à santificação.
d) A verdade concernente à glorificação.
Segue-se então:
2. A solução do problema dispensacional.

3. A solução do problema prático" (Scroggie).

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