quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

MARCOS CAPÍTULO 1

João Batista (1-8). O Ministério de João Batista é referido aqui mais resumidamente do que nos outros evangelhos.
Notemos que a preparação do caminho do Senhor era espiritual e não material: Corações arrependidos, onde Cristo podia entrar com bênção. Havia muito poder espiritual com a pregação, porque sem isso ninguém confessa os seus pecados. João testificou de Jesus: Há muita pregação que não faz isso.
Há uma diferença entre o batismo de João, que era o ‘de arrependimento”, e o batismo cristão “no nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. João, não podendo apontar uma pessoa para ser o centro da congregação do povo piedoso (Gn 49.10), levantou o estandarte do arrependimento.
Batismo e tentação (9-13). A tentação é resumida em dois versículos, mas Marcos acrescenta uma circunstância: “estava com as feras”. Mateus coloca o serviço dos anjos depois da tentação.
Foi o Espírito de Deus que levou Jesus para a tentação, porque Ele havia de sair vitorioso. Jesus ensinou seus discípulos a orar, “Não nos induzas a tentação”, porque eles eram fracos e falíveis, e deviam recear toda classe de tentação.
Pregando o Reino (14-20). Neste trecho notemos o seguinte: Que a pregação de Jesus começou logo depois de João ter sido encarcerado – O trabalho não precisa parar com a falta de um obreiro; que o Evangelho anunciado era  “do reino de Deus” – o domínio divino da vida humana é a maior das bem-aventuranças; que para entrar nas bênçãos deste governo era preciso haver arrependimento e fé; que Jesus necessitava de cooperadores na grande tarefa da pregação; que os discípulos chamados deixaram as redes (o interesse material), e outros o pai (os laços de afeição natural); que para ser pescador de homens é preciso “ir após Ele”.
O trecho começa com a missão e mensagem de Jesus. Notemos as quatro partes da sua pregação: 1) O tempo cumprido (Dn 2.44; 9.25; Gl 4.4). 2) O reino está próximo. 3) Arrependimento. 4)Fé no Evangelho.
Os quatro discípulos chamados eram pescadores, ocupados, obedientes, prósperos. Deixaram redes, pais, tudo: mas ganharam muito mais homens para Cristo!
“Omite-se aqui a primeira pregação em Nazaré (Lc 4) que, sendo rejeitada, resultou em Jesus deixar essa cidade e morar em Cafarnaum, a “ aldeia da consolação”, que, por algum tempo, correspondeu ao nome” (Grant).
Três curas milagrosas (21-45). “Os milagres de cura tem três valores: comprovam a vocação divina de Jesus; revelam o coração de Deus em sua compaixão pelos homens; são parábolas no mundo físico de sua graça e poder na esfera espiritual” (Goodman).
Essas três curas, com a do paralítico do capítulo 2, ilustram quatro efeitos do pecado: permite a ação de Satanás; causa inquietação; contamina; torna a pessoa inútil para o serviço de Deus.
Notemos que havia uma oposição permanente entre Cristo e os Demônios. Ele os expelia , às vezes, sem ser rogado (25). Estes quatro milagres revelam a autoridade (27), simpatia (31), compaixão (41), e poder (2.10) de Cristo.
Os dois capítulos descrevem uma viagem circular, saindo de Cafarnaum, pregando por toda Galiléia (39), e voltando a Cafarnaum.
“A prova da realidade de um homem e a revelação de seu caráter vêem-se  no que ele faz quando é popular (33), como reage às aclamações da multidão. Que fez Jesus? (35) A única coisa segura a fazer é retirar-se da turba ao trono, da pregação à oração. Ninguém que não passa muito tempo com Deus poderá prevalecer muito tempo com os homens. Entre os versículos 39 e 40 vem o Sermão da Montanha (Mt 5 a 7), uma amostra da pregação referida em 38 e 39” (Scroggie).

O leproso (41-45). O leitor deve notar quanto o leproso fez e disse e tudo que Jesus fez e disse.

Nenhum comentário:

Postar um comentário