MATEUS
CAPÍTULO 4
O conflito entre
Cristo e Satanás (1-11). O Dr. Scroggie estuda este trecho assim.
1)Os
combatentes no conflito: Jesus e o Diabo. Sendo Jesus uma pessoa, não é
razoável dizer que o Diabo é uma mera influência. É certo que o Diabo é uma
pessoa.
2)O
tempo do conflito: “Então”. Quando? Depois do batismo, da descida do Espírito,
da voz do Céu. Mas antes de Jesus entrar no seu ministério público.
4)A
cena do conflito: Um deserto. Lembremo-nos de que a primeira tentação deu-se
num jardim. Não há nenhuma circunstância em que não possamos ser tentados. Não
é uma mudança de lugar que necessitamos para ganhar a vitória, mas a mudança de
coração. Adão caiu no jardim, Jesus prevaleceu no deserto.
5)A
determinação do conflito: Jesus foi “conduzido pelo Espírito”. Marcos diz que
foi “impelido pelo Espírito”.
6)A duração do conflito: Por 39 dias Jesus foi acometido de perseguições
diabólicas, mas o conflito principal foi no quadragésimo dia. O que fazemos
durante os 39 dias determinará nossa vitória ou derrota no último e grande dia
da prova.
7)O
plano do conflito ( Hb 4.15). A primeira tentação referia-se ao apetite, a
segunda a ventura, a terceira a ambição.
8)O
êxito do conflito. Jesus Venceu! Os nossos próprios conflitos com o mal
resultam em vitórias? Derrotas? Ou indecisões?
Podemos estudar este trecho de outra maneira, usando as divisões:
1)O preparo para a tentação.
2)O poder
contra a tentação.
3)O proveito da tentação.
1)O
preparo para a tentação começa: a) por não negligenciar nenhum dever, mas
“cumprir toda a justiça”; b) por escutar a voz de Deus e pensar no bom prazer
dele; c) por submeter-se à direção do Espírito Santo; d) por um tal afastamento
do mundo que Deus seja o nosso único recurso.
2)O
poder contra a tentação adquire-se: a) pelo reforço espiritual que vem do
conhecimento do amor de Deus (3.17); b) pela dedicação que quer agradar ao pai
antes de tudo; c) pela dependência que considera o único e suficiente recurso;
d) pelo conhecimento da Palavra, e sujeição a ela; e) pelo desprezo das
riquezas e honras mundanas sem Deus.
3)O
proveito da tentação pode ser: a) em uma
compreensão mais viva da nossa dependência; b)em maior conhecimento do socorro
divino; c)em maior confiança para enfrentar conflitos futuros.
Cada
um deve pensar: como costuma ser tentado; por que tem sido vencido; como pode
ser vencedor.
Aprendemos
deste trecho: que depois de uma experiência espiritual (3.16), segue-se uma
tentação carnal; que as mais fortes tentações nos assaltam quando estamos
sozinhos; que nem sempre é o Diabo que nos tenta ( Tg 1.14); que a Palavra de
Deus é o nosso recurso, que não devemos pedir milagres desnecessários; que o
inimigo pode citar a escritura; que depois do Diabo vem os anjos.
Jesus
inicia o seu ministério (12.25). No estudo deste trecho podemos considerar:
1)O caráter do ministério de Jesus.
Ele: a) pregava o arrependimento, a fim de levar o povo a odiar o mal; b)
pregava o reino ( veja-se em Rm 14.17), para que o povo encontrasse o bem,
submetendo-se ao domínio divino; c) curava, para demonstrar o poder de Deus e a
sua compaixão pelos sofrimentos humanos.
2)Os companheiros de ministério. Escolhendo
companheiros, Jesus ensinou: a) que não é ideal trabalhar sozinho; b) que o
obreiro deve pensar em ensinar outros obreiros; c) que convém aprender praticamente;
d) que Deus prefere chamar gente ocupada, e não os ociosos; e) que para servir
a Jesus pode ser necessário deixar alguma coisa; f) que a obediência à chamada
divina deve ser imediata (v.22).
3)As consequências do ministério: a) luz, para quem estava nas trevas e na
sombra da morte; b) saúde, para os doentes; c)serviço, para os discípulos
(v.19).
Perguntas: Que significa para nós o ministério de Jesus? Porventura
obtivemos dele nova saúde espiritual? Temos ouvido a sua chamada ao serviço? O
que temos deixado para o seguir?
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