segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

MATEUS CAPÍTULO 4

MATEUS
CAPÍTULO 4
O conflito entre Cristo e Satanás (1-11). O Dr. Scroggie estuda este trecho assim.
1)Os combatentes no conflito: Jesus e o Diabo. Sendo Jesus uma pessoa, não é razoável dizer que o Diabo é uma mera influência. É certo que o Diabo é uma pessoa.
2)O tempo do conflito: “Então”. Quando? Depois do batismo, da descida do Espírito, da voz do Céu. Mas antes de Jesus entrar no seu ministério público.
3)O propósito do conflito: Por parte de Satanás, tentar, pelo lado de Deus, provar. De um lado, uma provação para derrotar Jesus; do outro lado, a provação para comprová-lo. Cada tentação é uma provação, mas nem toda provação é uma tentação.
4)A cena do conflito: Um deserto. Lembremo-nos de que a primeira tentação deu-se num jardim. Não há nenhuma circunstância em que não possamos ser tentados. Não é uma mudança de lugar que necessitamos para ganhar a vitória, mas a mudança de coração. Adão caiu no jardim, Jesus prevaleceu no deserto.
5)A determinação do conflito: Jesus foi “conduzido pelo Espírito”. Marcos diz que foi “impelido pelo Espírito”.
6)A duração do conflito: Por 39 dias Jesus foi acometido de perseguições diabólicas, mas o conflito principal foi no quadragésimo dia. O que fazemos durante os 39 dias determinará nossa vitória ou derrota no último e grande dia da prova.
7)O plano do conflito ( Hb 4.15). A primeira tentação referia-se ao apetite, a segunda a ventura, a terceira a ambição.
8)O êxito do conflito. Jesus Venceu! Os nossos próprios conflitos com o mal resultam em vitórias? Derrotas? Ou indecisões?
Podemos estudar este trecho de outra maneira, usando as divisões:
1)O preparo para a tentação.
2)O poder contra a tentação.
3)O proveito da tentação.

1)O preparo para a tentação começa: a) por não negligenciar nenhum dever, mas “cumprir toda a justiça”; b) por escutar a voz de Deus e pensar no bom prazer dele; c) por submeter-se à direção do Espírito Santo; d) por um tal afastamento do mundo que Deus seja o nosso único recurso.
2)O poder contra a tentação adquire-se: a) pelo reforço espiritual que vem do conhecimento do amor de Deus (3.17); b) pela dedicação que quer agradar ao pai antes de tudo; c) pela dependência que considera o único e suficiente recurso; d) pelo conhecimento da Palavra, e sujeição a ela; e) pelo desprezo das riquezas e honras mundanas sem Deus.
3)O proveito da tentação pode ser:  a) em uma compreensão mais viva da nossa dependência; b)em maior conhecimento do socorro divino; c)em maior confiança para enfrentar conflitos  futuros.

Cada um deve pensar: como costuma ser tentado; por que tem sido vencido; como pode ser vencedor.
Aprendemos deste trecho: que depois de uma experiência espiritual (3.16), segue-se uma tentação carnal; que as mais fortes tentações nos assaltam quando estamos sozinhos; que nem sempre é o Diabo que nos tenta ( Tg 1.14); que a Palavra de Deus é o nosso recurso, que não devemos pedir milagres desnecessários; que o inimigo pode citar a escritura; que depois do Diabo vem os anjos.
Jesus inicia o seu ministério (12.25). No estudo deste trecho podemos considerar:
1)O caráter do ministério de Jesus. Ele: a) pregava o arrependimento, a fim de levar o povo a odiar o mal; b) pregava o reino ( veja-se em Rm 14.17), para que o povo encontrasse o bem, submetendo-se ao domínio divino; c) curava, para demonstrar o poder de Deus e a sua compaixão pelos sofrimentos humanos.
2)Os companheiros de ministério. Escolhendo companheiros, Jesus ensinou: a) que não é ideal trabalhar sozinho; b) que o obreiro deve pensar em ensinar outros obreiros; c) que convém aprender praticamente; d) que Deus prefere chamar gente ocupada, e não os ociosos; e) que para servir a Jesus pode ser necessário deixar alguma coisa; f) que a obediência à chamada divina deve ser imediata (v.22).
3)As consequências do ministério:  a) luz, para quem estava nas trevas e na sombra da morte; b) saúde, para os doentes; c)serviço, para os discípulos (v.19).
Perguntas: Que significa para nós o ministério de Jesus? Porventura obtivemos dele nova saúde espiritual? Temos ouvido a sua chamada ao serviço? O que temos deixado para o seguir?


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