segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

MATEUS CAPÍTULO 7

MATEUS
CAPÍTULO 7
Não julgueis (1-6). O que aqui é reprovado não é o discernimento sensato e necessário, mas uma inclinação para a censura, que é condenada por dois motivos: porque prejudica o próprio caráter (1,2) e impede-nos de servirmos aos outros (3-5). A ilustração do argueiro e a trave é penetrante e humorística. Pretender que não possa haver ministério que remova os argueiros é um erro. O que o Senhor diz é que quem tiver trave no próprio olho não pode ver claramente para tirar o argueiro do olho de outro. Quando julgamos pequenas as nossas próprias culpas é certo que havemos de pensar que as dos outros são grandes (Scroggie).
Nossas “pérolas”, no versículo 6, podem ser as preciosas verdades que somente os crentes têm capacidade para apreciar. Por exemplo, o parentesco espiritual que nos une a família de Deus. Mas temos ouvido alguém, conversando com descrentes, falar-lhes do “irmão Fulano”. Para o mundo esse Fulano não é um “irmão                “, mas um cidadão.
Oração (7-12). Notemos quanto se trata deste assunto no sermão. A oração deve ser sincera, confiada, definida, perseverante.
Caráter e destino (15-23). O manifesto do Rei (caps. 5 a 7) fala de três coisas, a última das quais se considera neste trecho. Elas são: os súditos do reino (5.1-16); a doutrina do reino (5.17 a 7.6); o caminho para o Reino (7.7-29). Sob este último título temos direções (7-14) e avisos (15-29).
Aprendemos dos versículos 15-20 que devemos conhecer os “profetas” pelos “frutos” do seu ensino e exemplo. Quando qualquer ensino novo produz discórdias entre os crentes, aniquila a espiritualidade dos adeptos, diminui o amor e a caridade, promove discussões e contendas, podemos saber que quem o traz é “falso profeta”.
A prova do verdadeiro servo de Deus é que ele faz a vontade do Pai (v.21). O Senhor gostava de ensinar contrastes; o sermão termina com três: caminho largo e caminho estreito; árvore boa e árvore ruim; fundamento de rocha e fundamento de areia.
Os dois alicerces (24-29). O ensino de Jesus é para ser posto em prática. Quem basear seu caráter sobre as verdades do Salvador, suportará as tempestades e as provações.
Podemos notar que a palavra grega traduzida “combater” no versículo 25 não é a mesma do versículo 27. Contudo, o dicionário não faz muita diferença no sentido dessas palavras.

Jesus “ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas” (v.29). Os Homens necessitam comprovar as suas afirmações, citando documentos ou autoridades competentes. Jesus podia afirmar sem necessidade de comprovantes.

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