segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

MATEUS CAPÍTULO 10



MATEUS
CAPÍTULO 10
Os discípulos, os ceifeiros: a) Seu preparo: “ordenou aos doze que estivessem com Ele, para que os mandasse a pregar” (Mc 3.14). b) Seu poder resultou do seu contato imediato com Cristo. C) Sua mensagem: o reino de Deus (Rm 14.17). d) Seu serviço: curas milagrosas ( podem ser comparadas com as curas milagrosas de hoje) e) Seu prêmio (v.32).
Notemos que agora é que se fala pela primeira vez de apóstolos ou “enviados” (v.2), cujo ministério seria o de anunciar, somente a Israel, que o reino estava próximo. Os poderes referidos nos versículos 1 e 8 acompanhavam esta pregação do reino. Os “dignos” (v.11) eram os que esperavam o messias prometido. O Evangelho da graça de Deus é pregado hoje, não aos dignos, mas a todos (Gray).
A expressão “nem alforges para o caminho” (v.10) refere-se ao costume de religiosos ambulantes de então levarem um saco para receber os donativos dos fiéis. Não importa em uma proibição ao evangelista hoje de levar a sua mala ou capoteira contendo a muda de roupa.
Podemos notar os seguintes pontos referentes aos doze apóstolos:
9.38 – Seu preparo: oração
10.1 – Seu fornecimento : poderes sobrenaturais
2-4 Sua companhia: dois a dois
5-6 – Seu objetivo : a casa de Israel.
7-8 – Seu serviço : pregar, orar, purificar, expulsar, tudo gratuitamente.
9-15 – Seu sustento : fornecido pelos “dignos”.
16-25 – Seus perigos: açoites e prisões.
26-27 – Seu testemunho: Público, corajoso, de acordo com o que ouviram de Jesus.
28-32 – Sua proteção : os cuidados do Pai.
33-39 – Seu conflito : ás vezes com os próprios parentes.
40-42 – O galardão de quem recebe um discípulo de Cristo é amplo, é de acordo, e é garantido pelo próprio Deus.
Os expositores concordam em entender que é  Deus  que pode destruir no inferno a alma e o corpo (v.28).
Uma exigência estupenda (v.37) “ Ninguém que não fosse Deus teria o direito de fazer tamanha exigência. Colocar-se acima de pai, mãe, filho, filha, nas nossas afeições, seria absurdo se partisse de um mero homem. Que o Senhor Jesus faz tal exigência é uma prova da sua divindade, porque somente Deus pode colocar-se acima de pai ou mãe nas nossas afeições. Que se fizesse tal exigência é um fato extraordinário, porém mais extraordinário ainda é que todo cristão a considera razoável e justa, e que milhares a tem obedecido.
Mas há compensações:
a) Perder a vida por amor de Cristo e achá-la (39).
b) Receber a Cristo é receber o Pai (40).
c) Há galardão futuro pelo menor ato de serviço de amor (42) (Goodman).
A palavra “vida” (v.39) é a que sempre se emprega para “alma”. A alma é a própria pessoa. O homem é uma alma (Gn 2.7; 1 Co 15.45). Ele tem um corpo, pelo qual está em contato com os seus semelhantes, e um espírito pelo qual se relaciona com Deus.
Perder a alma (vida), como em Mateus 16.25, é perder-se a si mesmo; falhar no propósito para o qual a vida nos foi dada, sendo lançado fora como inútil. “Achar a vida” (39) é viver para si mesmo e assim perder a verdadeira “vida”. “Perder a vida” por amor a Jesus é negar-se a si mesmo, gastando a vida toda por Ele. O mundo considera perdida uma vida nessas condições, mas o Senhor  a considera “achada”.
Propostas emendas de tradução: No versículo 10 em vez de “ alforges” ler “saco de mendigo” (J.237)

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