ROMANOS
CAPÍTULO 10
Israel é reponsável pela sua rejeição (1-15). Neste trecho
devem preocupar-nos os seguintes pensamentos:
a) O empenho do apóstolo pelo bem espiritual do seu povo.
b) O acordo entre o desejo do seu coração e a sua oração a
Deus (v.1). Quantas vezes os homens tem desejos que não podem exprimir em
orações! E quantas vezes as orações não expressam ardentes desejos!
c) A possibilidade de haver zelo sem conhecimento. Isto se
dá frequentemente com as pessoas que não estudam as Escrituras.
d) Há um contraste oferecido no versículo 3 entre o antigo
sistema no V.T - "estabelecer a sua própria justiça" e o sistema do
N.T.- "submeter-se a uma justiça divina" disponível mediante uma obra
expiatória.
Nos versículos 6-8 vemos um exemplo interessante da maneira
pela qual o apóstolo costumava "converter" as escrituras do V.T. para
expressar verdades do N.T.
No versículo 9 devemos preferir a tradução da V.B. -
"se confessardes com a tua boca a Jesus como Senhor". Devemos atender
para as duas condições apontadas aqui para provarmos, na nossa própria
experiência, que a salvação do pecado é uma realidade: a firme convicção de que
Cristo é o Salvador vivo hoje, porque Deus o ressuscitou dos mortos, e uma
completa submissão ao seu senhorio - confessando alegremente que Ele é o Senhor
da nossa vontade, de nossa vida inteira. Quem se submete assim constantemente
ao domínio de Jesus em tudo, provará constantemente que Cristo salva do pecado.
No versículo 10 encontramos duas verdades igualmente
importantes: justificação e salvação, e vemos que a nossa justificação perante
Deus depende da nossa fé na obra expiatória, e nossa salvação do pecado e do
vício depende da nossa confissão do Senhorio de Cristo em toda a nossa vida.
O versículo 13 acrescenta mais um pensamento: o valor da
oração - "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo".
Os versículos 14, 15 demonstram a importância da
evangelização. Quais de nós tem pés formosos? Israel não pode alegar falta de
oportunidade (16-21). Este trecho ensina: a) a persistência de Deus em
evangelizar um povo rebelde; b) a grande extensão da obra evangelizadora:
"até os confins do mundo"; c) que Deus quis abençoar os gentios; d) e
quis por isso provocar a Israel a desejar as mesmas bênçãos; e) que Deus é
capaz de revelar-se a quem não tem buscado; f) que um povo muito favorecido
pode mostrar-se desobediente e contradizente.
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