sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

ROMANOS 9

ROMANOS
CAPÍTULO 9
Deus e Israel (1-13). Neste trecho notamos: a) A solicitude apostólica por Israel (1-3) era sentimento constante; era confirmada pelo testemunho da sua consciência; era tão intensa que ele, em algum momento de extrema devoção, quisera, como Moisés (Ex 32.32), sacrificar seu próprio bem-estar espiritual, se assim pudesse servir à sua nação - isto é, se devemos aceitar as traduções mais conhecidas.
b) O sétuplo privilégio de Israel (4,5) merece ser ponderado detalhadamente. A glória referida no versículo 4 pode ser a divina glória que outrora enchera o templo, em Jerusalém.
c) Nem todos os que são de Israel são israelitas (6,7) e assim nem todos os que tomam o nome de "crente" são de Cristo. Neste trecho o apóstolo começa a referir-se à soberania de Deus, manifestada ao determinar (porque assim  teve por bem) que "o menor servirá o maior".
F.W. Grant nota que a "adoção" (v.4) de Israel não era a mesma coisa que a adoção cristã, pela qual somos chamados filhos de Deus, o qual podia dizer; "sou Pai para Israel" e "do Egito chamei meu filho", mas essa adoção era como a de uma família terrestre, trazendo privilégios e bênçãos terrestres.
É evidente que as promessas do versículo 4 são as do Velho Testamento.
A misericórdia de Deus é exercida de acordo com sua soberana vontade (14-24) e Ele não pode ser arguido de injustiça quando faz misericórdia. Podemos dar infinitas graças a Deus porque é da sua vontade divina e absoluta usar de misericórdia e compaixão para com os milhares que nada merecem.
Um aspecto da benevolência de Deus é a manifestação da sua ira contra os mais evidentes exemplos de iniquidade, o que ensina aos homens lições necessárias e urgentes. Um bom pai não deixa de castigar os filhos pelo mal que praticam.
O versículo 14 tem sido traduzido: "Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus [ em ter reprovado a semente de Abraão]? De maneira nenhuma" (C.H.520).

A voz do profetas (25-33). A voz profética predizia a cegueira de Israel e a misericórdia divina para com os gentios. Aprendemos: a) que até os iníquos são tratados misericordiosamente (22-24); b) que Deus predissera aos judeus que havia de incluir os gentios entre seu povo (24-26); c) que somente um restante de Israel, o povo escolhido, seria salvo; d) que isso havia de ser porque a nação rejeitou seu messias (33), e procurava justificar-se a si mesma (Goodman).

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